Iluminação de emergência na indústria: entenda sua importância

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Iluminação de emergência na indústria: entenda sua importância

A importância da iluminação de emergência não é exclusivamente evitar que as pessoas fiquem no escuro em caso de falta de luz: trata-se de um sistema que deve ser projetado para garantir que a evacuação do ambiente seja feita em segurança.

Ela deve seguir uma série de diretrizes e normas que determinam a instalação e o funcionamento para que as pessoas saiam com rapidez e segurança em diferentes situações, como na falta de energia ou em situações críticas como no caso de incêndio.

Existem diferentes tipos de iluminação de emergência e é importante entender como elas funcionam. A seguir, mostraremos por que a indústria deve manter essa iluminação em dia e quais padrões devem ser atendidos para garantir um ambiente seguro. Boa leitura!

Importância da iluminação de emergência na indústria

É essencial para possibilitar a saída dos colaboradores do local de trabalho em caso de falta de energia. Sua principal função é iluminar o ambiente de modo que eles encontrem a rota de saída com rapidez e segurança em caso de ocorrências de situações perigosas.

Essa iluminação também tem a função de facilitar a ação dos bombeiros em casos de emergência tanto para ajudar na circulação pelo ambiente quanto para encontrar eventuais feridos que necessitem de ajuda.

O projeto de iluminação de emergência é diferente de um comum, pois deve funcionar em condições extremas, como em caso de incêndio. Por isso, ele precisa seguir uma série de recomendações que são essenciais para assegurar o funcionamento do sistema durante o tempo necessário.

Tipos de iluminação de emergência

Existem diferentes sistemas de iluminação de emergência. Confira, a seguir, como funcionam os principais deles.

Blocos autônomos

É um equipamento individual que conta com uma bateria interna recarregável capaz de suprir a necessidade de energia por um certo período quando ocorrer a falta de energia elétrica. Ele deve ficar conectado à rede de energia e é acionado automaticamente.

Os blocos autônomos funcionam em conjunto com um sensor de tensão, que é responsável por identificar a falta de energia e acionar o sistema. Eles também contam com a iluminação de emergência, que podem ser lâmpadas incandescentes, fluorescentes ou de LED.

Sistema centralizado com baterias

Esse sistema, como o próprio nome sugere, dispõe de uma central com baterias que alimentam as luminárias conectadas ao sistema quando houver falta de energia. Nesse modelo, é preciso executar a passagem da fiação responsável pela conexão entre a central e a luminária. Além disso, ela deve ser separada da fiação elétrica para que não haja nenhum tipo de interferência.

As baterias do sistema centralizado são carregadas automaticamente. Para isso, devem ficar conectadas à energia. Ao perceber a queda de luz, o sistema de emergência é acionado e as luminárias conectadas se acendem.

Vale ressaltar que existem sistemas com diferentes tipos de baterias, como com recarga automática, bateria estacionária ventilada ou por válvulas. Cada modelo deve seguir as recomendações do fabricante quanto ao funcionamento do sistema.

Sistema centralizado com fonte de alimentação.

Esse modelo funciona de modo semelhante ao sistema centralizado com baterias. A principal diferença está no tipo de fonte de alimentação utilizada para produzir energia em caso de falha, que nesse modelo é um motogerador, ou seja, um motor à explosão movido à combustível.

Diretrizes para a iluminação de emergência em indústrias

Como mencionamos, é importante que o projeto de iluminação de emergência funcione de maneira adequada sempre que houver necessidade. Para isso, é precisa ser projetado e instalado de acordo com as recomendações da norma NBR 10.898, a qual fornece as diretrizes necessárias aos diferentes modelos de sistemas de iluminação. Confira a seguir quais são os principais requisitos.

Intensidade da iluminação

É importante que a intensidade da luz seja suficiente para que as pessoas evacuem o ambiente em segurança. Isso significa que também é necessário contemplar a ocorrência de fumaça no espaço. Além disso, a perda da intensidade não pode ser maior que 10% em relação à luminosidade inicial.

Tempo de funcionamento

Em caso de falta de energia, as luzes de emergência precisam funcionar por um período de tempo que seja suficiente para garantir a segurança das pessoas. Se for preciso evacuar o local, por exemplo, é necessário que elas funcionem até que as pessoas saiam do espaço em segurança.

A norma determina que o tempo mínimo de funcionamento não pode ser menor que uma hora. Entretanto, cada projeto deve ser calculado de acordo com o tamanho da fábrica e com o tempo estimado para a desocupação das pessoas em segurança.

Instalações

No caso da utilização de blocos autônomos, é importante que cada um seja conectado a um único ponto de energia, que também deve ter o mínimo de duas lâmpadas a fim de garantir a iluminação adequada no caso de ocorrer a falha de uma delas. Por isso, é essencial a utilização de produtos de qualidade, como a tecnologia de iluminação LED.

No caso dos sistemas centralizados abastecidos por baterias, é preciso que elas tenham recarga automática, de modo a garantir o acionamento do sistema sempre que necessário. Já os sistemas que funcionam por motogerador devem assegurar o acionamento das luzes de emergência em um tempo mínimo de doze segundos a partir da falta de energia elétrica.

Manutenção

A norma determina que qualquer edificação deve ter iluminação de emergência e seu proprietário é responsável por garantir o perfeito funcionamento. Isso significa que a indústria deve incluir a verificação desse sistema nos itens necessários para o acompanhamento de manutenção preventiva e fazer um controle de estoque sobre as lâmpadas, luminárias e demais itens que necessitem de reparos eventuais.

Nos sistemas centralizados, as manutenções devem seguir as recomendações do fabricante para garantir o funcionamento e vida útil das baterias. Portanto, essa atividade também deve fazer parte da gestão de MRO (Manutenção, Reparo e Operações) com o intuito de manter o funcionamento do sistema e reduzir o custo com manutenção.

A iluminação de emergência é um sistema essencial para aumentar a segurança dos colaboradores e oferecer maior agilidade em situações perigosas. Existem diferentes tecnologias que podem ser utilizadas para atender a essa necessidade, as quais devem seguir as orientações de projeto, como instalação e manutenção de acordo com as normas de segurança em vigor.

Fonte e credibilidade: https://www.nortel.com.br/blog/iluminacao-de-emergencia/